Quando um poeta vive o seu próprio poema, nem sempre a realidade e o imaginário se distinguem. Esta é uma viagem sem início, sem fim, sem lugar definido no tempo ou no espaço, é somente a viagem de um Poeta pelo seu próprio poema. When a poet lives his own poem, reality and imagery are not always distinguished. This is a journey without beginning, without end, with no place defined in time or space, it is only a Poet's journey through his own poem.
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Por vezes dou por mim a pensar… Se serei real… Ou apenas... uma história inventada… Um personagem Que alguém imaginou… E assim estou estagnado nesta incerteza...aguardando pela próxima linha... E...o que será que essa mão vai escrever? Qual a sua intenção? Levar-me à loucura? E se não mais escrever... Deixar-me-à entregue à solidão? Terei forma de escapar? Procurar auxílio? E enquanto o parágrafo não avança... Enquanto apenas existe um ténue pensamento, um rascunho Enquanto a ideia ainda não está formada...o que sou? Um conceito? Uma noção? Ou serão todas estas questões um enorme disparate E na realidade... eu existo Mas de tanto imaginar, de tanto escrever Acabei por passar a viver num mundo que eu próprio criei E agora dou por mim a pensar, no que irá acontecer Se eu apagar As histórias que escrevi... Quem sou eu? O que me define? Serei real? Serei eu quem digo que sou? Ou serei apenas uma projecção daquilo que quero que imaginem que eu sou? Serei eu aquele que digo ser... ou aquele que quero que presumam que eu seja? E...sendo assim, qual a minha real identidade? Personalidade... Raça, sexo, estatura, idade... Mas não estarei eu, ou vós, a filtrar alguma informação? Não será esta a imagem de mim que processam, pelo menos em parte, influenciada pelas vossas vivências, crenças, interacções sociais? Será por isso real, a imagem que eu projecto? Esta pequena composição não pretende dar respostas, mas colocar questões. A Vida tem muito que se lhe diga e os ajustes de contas...fazem parte. Esta é a história de um Indivíduo... contada pela Narrador. O rio corria sem parar Desde a noite passada Era de manhã e transpirava Gotas de água para o ar Que decidiram por si dançar Na brisa jovem da manhã Gotas leves, saltitantes Beijando nossas faces Como beijam os amantes Impediam os raios de sol Mais lentos de passar Mas os raios remoeram Insistiram, repetiram Enfim, não descansaram Até todos eles brilhar As gotas felizes, evaporaram Saltitantes, combinaram Todas, esta noite ao rio voltar "Connect" conta a história de um telemóvel com pouca carga e que gasta o seu último traço de bateria na tentativa de resolver o problema. E nestes tempos que correm, julgo que é uma boa oportunidade para aprendermos algo, que nos torne uns seres humanos melhores ou, no mínimo, menos piores. E para ajudar, nada como uma bela história, daquelas que são simples, mas podem ser um "abre-olhos". Vejam, se acharem por bem partilhem e pode ser que ajudem alguém a aprender alguma coisa hoje. A mensagem, só a mensagem. Se acham que deve chegar a mais pessoas... Partilhem. |
?Porque escrever é para mim como respirar...Só assim me sinto Vivo. Histórico
Maio 2022
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