És feita de luz, pó de estrelas
Uma brisa que acalma a dor És o momento num tempo Sem início ou fim só amor És manhã, tarde, anoitecer A madrugada do meu sonho Onde poiso a cabeça, adormeço E nascem poemas que componho Porque a vida é assim mesmo Com lágrimas ora leves, pesadas Conversas feitas, inacabadas Despedidas que nos partem a alma Mas da dor, não fugimos Pois da tempestade nasce a calma Podem as nuvens ter escurecido Pintadas de cinzento voando baixinho Mas nunca nos poderão tombar Tal como o orvalho se dissipa na manhã Também elas acabam por voar Subindo bem longe, perdendo-se na luz Transformando-se em gotas de chuva Que o vento à terra conduz Para uma somente assim brotar E nasce o Amor que nos alimenta Como pão que nos sustenta E nos faz caminhar Mesmo que o destino esteja turvo Mas até o lago feito de lama Cristalino acaba por ficar Quando toda a lama que dança Por fim acaba, por assentar
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?Porque escrever é para mim como respirar...Só assim me sinto Vivo. Histórico
Maio 2022
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